Somos todos iguais
20/05 /2018
Somos todos iguaisCustei muito a entender como sou diferente do que acreditava. Esperavam muito de mim, eu esperava muito de mim.
Tentei, por muito tempo, ser o modelo que os outros esperavam: modo de vestir, de pensar e de ser. E quanto mais fazia isso, menos acertava. Mais distante ficava da expectativa dos outros. Mais distante também de mim mesma.
Mas sabe, acho que é assim mesmo, até que a gente acorde para algumas verdades internas. E veja, elas não vêm nem com manual, nem com leveza: normalmente vêm em forma de um furacão, que derruba tudo pra te mostrar o que não foi visto, quando era só uma brisa. Não é o primeiro e certamente não será o último furacão, mas o interessante é que percebê-lo com consciência te ajuda a se preparar melhor para o próximo.
Hoje quero ser mais de mim. Quero dar mais do meu melhor. Entendendo luz e sombra, peço desculpas pelo meu jeito de ser passional demais, pela autoexigência que ainda me persegue, apesar do imperfeito tatuado no braço, que me lembra todos os dias que dá pra ser bom o suficiente e que perfeição pode te adoecer.
Meus agradecimentos diários incluem as pessoas que me ensinam todos os dias: família, amigos, clientes, inclusive os mais difíceis. Sabendo que somos espelhos, me pergunto o que estou emitindo para ver o que estou vendo. Todos crescemos. Essa é uma busca que não tem linha de chegada, não precisa ter. Cada dia se aprende algo. Hoje não quero mais olhar para metas como linhas obrigatórias de objetivos, muitas vezes inalcançáveis, do jeito que foram traçados ?€" por mim mesma. Quero olhar com alegria para cada tarefa, porque cada uma tem seu momento, seu desafio e sua dificuldade e, se tentar fazer tudo correndo, vou perder uma boa parte do processo.
Como me percebo diferente do que acreditava ser! Em uma frequência diferente, também são as pessoas que se aproximam e se afastam. Nem melhor, nem pior, entender que a sintonia vem com quem está pensando parecido, é um desafio, um exercício de desapego e de amor ao que está chegando.
E olha só, que bela surpresa: me dei conta que, ao me entender diferente, ao perceber o que quero de mim mesma, percebo que sou mesmo igual a todo mundo: todos os que querem se sentir acolhidos e amados. Por si mesmos, principalmente. Vamos juntos?
*** Trabalho há 25 anos desenvolvendo pessoas para que sintam-se encorajadas a entregar o seu melhor para o mundo. Vem comigo! ***